Aos 95 anos de idade, 48 como integrante do Comitê Olímpico Internacional, eis que o ex-presidente da Fifa, e seu presidente de honra até hoje, o brasileiro João Havelange, renunciou ao posto no COI para dele não ser expulso.
Ele foi investigado e conheceria publicamente, neste meio de semana, o resultado de investigação que concluiu que recebeu um milhão de dólares da falida ISL, ex-maior parceira da Fifa.
Com a renúncia, por desses absurdos da política, o inquérito é arquivado e não publicado.
A denúncia que o levou a sair do COI para não ser dele saído seria a mesma que envolve também seu ex-genro e presidente da CBF, e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil, Ricardo Teixeira.
Havelange sempre foi tratado no Brasil com rapapés que jamais mereceu, apenas por ter chegado ao topo da cartolagem mundial por meio de métodos pouco ortodoxos.
Mas não são poucos os que por aqui confundem meios e fins, razão pela qual bajulam os ditos vitoriosos mesmo que as ditas vitórias sejam obtidas por meios que, ao fim, redundam nisso, na humilhação internacional por que agora passa o senhor Havelange.
Quem é bem informado sempre soube que um dia isso aconteceria.
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